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20 de Dezembro de 2016
Os primeiros sinais positivos da confiança empresarial
O ano de 2016 começou sem nenhuma perspectiva de bons resultados para os empresários brasileiros. A forte recessão que enfrentávamos no início do ano foi agravada por uma crise política que se alastrou no país e se acalmou com a declaração de impeachment e a ascensão permanente de um novo governo. Mas será que o mercado brasileiro finalmente acelerará para retomar os números antes experimentados ou ainda continuamos na mesma recessão? Para responder a estas dúvidas e demonstrar com clareza o real cenário vivido em nosso país, a CNI lançou o Informativo Nº 3, onde explica e desmistifica fatores que causam a movimentação da nossa economia.
O Informativo nos revela que ainda estamos em recessão, mas, ao que demonstram os indicadores, uma melhora no mercado está se desenhando. Podemos ler este cenário analisando o ICEI, Índice de Confiança do Empresário da Indústria, que retomou ao patamar de confiança com crescimento acumulado em 16,9 pontos, após declarar queda em Maio de 2015. A produção industrial também demonstrou uma singela melhora de 0,7% frente ao resultado apresentado no segundo trimestre de 2016. Olhando a estimativa de PIB de 2016, o volume de exportações será o único a apresentar uma variação positiva de 6%, enquanto o segmento industrial amargará uma queda de 3,7%.
Analisando os índices da economia brasileira, a boa nova de melhorias caminha a passos lentos. O IPCA, responsável pela mensuração da variação de preços oferecido no comércio ao público final, demonstra uma leve retração para 8,5% em setembro de 2016, frente aos 10,7% no ano de 2015. A CNI estima que este indicador feche o ano com taxa acumulada de 7,1%. Ainda neste cenário, a taxa de juros real medida pelo Bacen apresentou um aumento para 8,7% mas a taxa de juros nominal foi mantida nos mesmo níveis de Julho de 2015, em 14,25%, indicando a postura do novo governo em tratar de forma eficaz a inflação. Outro indicador que leva a esta constatação é a estimativa de queda de 0,25 pontos percentuais da taxa Selic.
Os números indicam que o pior momento de crise vivenciado por nós brasileiros está ficando para trás, mas ainda temos muito trabalho a ser realizado. Segundo dados do CNI, um terço do parque industrial está ocioso e as horas trabalhadas recuaram em 3,1%. Com a diminuição do consumo e preocupação das famílias brasileiras em controlar seus gastos e rendimentos, ainda é preciso cautela do comércio e indústria para elevar sua produção.
O momento requer mais ponderação por parte de empresários e investidores. Análises e estratégias para crise são fundamentais para seguir em frente sem cortar gastos de pilares importantes dentro de uma empresa ou organização. A melhor forma de encarar a sua realidade interna é buscar informação e verificar entre os tipos de investimentos, aqueles que se mostram mais seguros. Esse quadro nos deixou ainda mais confiantes em dizer que oferecemos a opção de investimento mais segura para quem se preocupa com as realidades de mercado e está de olho em cada oscilação. Além de atender as expectativas do investidor, a VTO também está junto com o empresário que busca o melhor lugar para instalar seu negócio, com condições que ajudam nesse processo inicial e ainda oferece oportunidades de crescimento.
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