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24 de Maio de 2017
Infraestrutura e Planejamento para o Desenvolvimento Socioeconômico
Novos empregos, aumento da renda per capita, mais investimentos públicos e melhoria na qualidade de vida dos moradores.
Tudo isso chega a um município junto com o crescimento das atividades econômicas, desde que a expansão seja ordenada. Para isso, é preciso combinar dois fatores: infraestrutura e planejamento.
Reservar áreas para atividade industrial, comércios e serviços é, segundo o presidente do Espírito Santo em Ação e professor da Fucape Business School, Aridelmo Terixeira, uma das melhores maneiras de estimular o crescimento socioeconômico de uma cidade.
“Quando você define uma vocação para uma região, ela passa a ter vantagens competitivas em relação a outras. Com o fácil acesso logístico e a infraestrutura ideal para o desenvolvimento da atividade, reduz-se o custo das empresas que serão instaladas ali”.
Outra vantagem de planejar espaços para cada atividade, segundo Aridelmo, é que cada um dos setores tem completa liberdade de funcionamento, sem causar transtornos às residências. Além disso, o crescimento do setor privado traz novos investimentos públicos. “Estamos com um aeroporto para ser inaugurado, rodovias em duplicação, portos sendo instalados e ferrovias em estágio de viabilização. Tudo isso vai fazer o ciclo rodar positivamente para o Espírito Santo”.
Há mais de 15 anos, o Espírito Santo viu essa transformação na região de Civit, na Serra. Primeiro, indústrias foram se instalando, depois formaram-se polos de comércio e serviços. “Hoje a região é pujante e muito importante para o PIB do Estado. Agora, a Grande Vitória tem uma nova área de expansão, o eixo Leste Oeste, entre Vila Velha e Cariacica, que vai criar um novo ciclo de atividades”, avalia o especialista.
Infraestrutura
A região citada por Aridelmo já está recebendo a infraestrutura necessária para o desenvolvimento. O complexo formado pelo Polo Empresarial e Residencial Leste Oeste, em Cariacica, deve ditar um crescimento ordenado do local. Haverá áreas destinadas à instalação de indústrias, comércio, serviços, além de residências e de um hospital estadual. Tudo planejado para uma convivência harmônica, que traz vantagens para todos os setores.
De acordo com estudos de viabilidade e estimativa da loteadora VTO, entre residentes, consumidores, trabalhadores e pacientes do hospital, irão circular em torno de 17 mil pessoas, representando um salto populacional na região.
“Antes de iniciar um projeto, fazemos diversos estudos de viabilidade sócioeconomica. Com isso, traçamos o perfil do empreendimento e preparamos o terreno para a instalação das empresas. No caso do Leste Oeste, temos um perfil de bairro, que se integrará à região, trazendo serviços e comércio para toda a cidade, inclusive reduzindo a pressão sobre a Avenida Expedito Garcia, em Campo Grande”, afirma o diretor comercial da VTO Polos Empresariais, Samir Ginaid.
Quem já garantiu um terreno para a expansão de seu negócio foi empresário Guilherme Vago, do supermercado Oba, que atua no segmento de atacarejo em Colatina. “Queríamos investir na Grande Vitória, mas precisávamos de um local com características específicas: perto de uma rodovia e do Ceasa. Então pensamos na Rodovia Leste Oeste que, na nossa opinião, vai ser o principal ponto de ligação entre Cariacica e Vila Velha”.
Vantagens
Uma das maiores vantagens é a regularização do empreendimento. Um loteamento empresarial já passou pela maioria dos processos de licenciamento necessários à implantação de grande parte das empresas e indústrias. Isso poupa esforços dos empresários, que precisam de licenças de operação, alvarás de funcionamento, licenças ambientais, entre outros, fundamentais para a abertura de um negócio.
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